“ Toda guerra tem por raiz 0 medo; não tanto o medo que os homens têm uns dos outros, como o medo que têm de tudo. Não se trata apenas da desconfiança que nutrem uns para com os outros; não têm confiança nem em si próprios. Se não estão seguros do momento em que poderá alguém matá-los, estão ainda menos seguros da hora em que eles mesmos poderiam se matar. Não podem ter confiança em coisa alguma, porque deixaram de crer em Deus.
Não é só nosso ódio aos outros que é perigoso, mas também, e sobretudo, o nosso ódio a nós mesmos. E esse ódio a nós mesmos é tão profundo e tão forte que não pode ser enfrentado. Pois é isso que nos faz ver nossa própria maldade nos outros e nos torna incapazes de vê-la em nós mesmos.”
Não é só nosso ódio aos outros que é perigoso, mas também, e sobretudo, o nosso ódio a nós mesmos. E esse ódio a nós mesmos é tão profundo e tão forte que não pode ser enfrentado. Pois é isso que nos faz ver nossa própria maldade nos outros e nos torna incapazes de vê-la em nós mesmos.”
New Seeds of Contemplation, de Thomas Merton
(New Directions, New York), 1961. p. 112
No Brasil: Novas Sementes de Contemplação, (Editora Fissus, Rio de Janeiro), 2001. p. 115
Reflexão da semana de 02-02-2009
Um pensamento para reflexão: “ (…) Nunca vemos a verdade essencial que nos ajudaria a iniciar a solução de nossos problemas éticos e políticos. Essa verdade é estarmos todos mais ou menos errados, estarmos todos em falta, sermos todos limitados, condicionados por nossos motivos pessoais embaralhados, nossa tendência a nos enganarmos a nós próprios, nossa avareza, farisaísmo e tendência à agressividade e à hipocrisia.”
Novas sementes de contemplação, Thomas Merton
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