“ Puritas cordis [pureza de coração] significa muito mais do que perfeição moral ou mesmo ascética. É o fim de um longo processo espiritual de transformação no qual a alma, perfeita na caridade, desapegada de toda criatura, livre de todos movimentos das paixões desordenadas, é capaz de viver mergulhada em Deus, sendo penetrada, de quando em vez, por intuições vivas de Sua ação, intuições que sondam as profundezas dos mistérios divinos, que ‘entendem’ Deus em uma íntima e secreta experiência, não só de quem Ele é, como do que está fazendo no mundo. A pessoa pura de coração não só conhece a Deus, Ser Absoluto, Ato puro, mas o reconhece como Pai das Luzes, Pai das Misericórdias, que tanto amou o mundo que lhe deu Seu Filho Unigênito para o remir. Essa pessoa O conhece não apenas pela fé, pela especulação teológica, mas por uma íntima e incomunicável experiência.”
Bread in the Wilderness, de Thomas Merton
(New Directions Publishing Corp. New York), 1953 p. 20-21
No Brasil: O Pão no Deserto, (Ed. Vozes, Petrópolis), 1963, p. 33
Reflexão da semana de 01-12-2008
Um pensamento para reflexão
3 comentários:
mais um bom blog que ninguém comenta nada.
É verdade é preciso comentar, até mesmo para incentivar.
Meu comentário é que essas palavras de Merthon são desafiadoras, eu desejo muito isso.
Abraço a todos!!!
Merton sempre sera grande! Viveu a vida autentica que bu scou a cada instante depois que atravessou o portao do seu mosteiro. Sua obra e o espelho de sua vida, de sua experiencia humana enraizada na comunhao do amor divino. Pe. Silmar
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