07 setembro 2004

Diário Secular de Thomas Merton


Teria sido possível imaginar que um dia eu viria ser monge neste mosteiro?


O jovem que tal escrevera em seu diário, aos 12 de abril de 1940, era recém-formado pela Universidade de Columbia e neo-convertido ao catolicismo. Fazia seu retiro de Páscoa numa abadia de Kentucky, cujo endereço lhe fora dado por um professor de filosofia de Columbia.


Ao escrever a frase, não podia saber que voltaria ao Mosteiro para ali permanecer. Nem que sete anos após (1948) publicaria um livro com o título: A Montanha dos Sete Patamares.


O Diário Secular, em cujas páginas Thomas Merton registra seus pensamentos particulares dos 24 aos 26 anos de idade, após vinte anos, recentemente foi liberado pelos respectivos superiores religiosos.


Começa num quarto mobiliado em Perry Street, de Greenwich Village; vai a Cuba na primavera de 1940, volta a Nova York, ao St. Bonaventure College, e a Harlem, para alcançar o clímax na Abadia de Gethsemani durante a Semana Santa de 1941. A última parte refere o encontro de Merton com a fundadora da Friendship House, a qual presenteou o diário, enquanto a história alcança seu fim nas palavras da última passagem: “Eu falarei com um dos Frades”.

Há 02 reflexão extraída desta obra:

Ser o último de todos 
Até quando hei de aturar-vos?

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