07 setembro 2004

Místicos e Mestres Zen



HOUVE UMA ÉPOCA, e não muito distante, na qual até mesmo as obras dos místicos cristãos eram encaradas com certo alarme nos mosteiros contemplativos católicos. A verdade é que os místicos não são compreendidos por todos. Como também é verdade que a aceitação de determinadas formas do misticismo oriental não é, necessariamente, um sinal de maior maturidade espiritual no Ocidente. No entanto, parece certo que se alguém devia mostrar-se inclinado e interessado pelas tradições orientais, essa atitude, devia caber aos monges contemplativos das ordens monástica ocidentais. E apesar das muitas e importantes divergências existentes entre as diversas tradições, todas têm muito em comum, inclusive alguns princípios básicos que situam o monge eu o adepto do Zen à parte daqueles que adotam modos de vida que são, cumpre-nos afirmar, agressivamente não-contemplativos.
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Thomas Merton, prefácio de Místicos e Mestres Zen

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